terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Entender o aprender


Eu tenho muito o que aprender. Já errei muito, mas também já acertei muito. Não tenho idade de um senhor, mas também não sou tão novo quanto adolescente. Aprendizado é adquirido com vivência, experiências e tombos, muitos tombos. Já aprendi muita coisa, também ensinei algumas, e confesso, ambos, aprender e ensinar são igualmente gratificantes.

Percebo que quanto mais fico atento as coisas que me cerca, mais absorvo aprendizado, conhecimento e vejo como agir, ou não agir em certas situações. Vivo cada dia mais tranquilo, porque sei que não sou perfeito, ainda bem, porque assim não teria graça de viver, não teria motivo nenhum pra acordar, nenhuma aspiração, objetivo, vontade de arriscar, vontade de mudar.

A intenção não é ficar somente nas palavras desse pequeno texto, é expressar o meu agir, fazer, executar, viver.  

Eu ainda tenho muito a aprender.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

O Valor do Ouro

Nesses dias de calor e frio, quero concentrar-me ao máximo em coisas positivas, nesses dias, que minha cabeça parece não estar colada ao corpo, quero pensar no máximo em acertar a nota no violão, em usar as palavras certas para escrever aquele texto, acertar a pontaria no cesto de lixo com um papel que usei para escrever planos antigos, do ano passado.

Por muitos dias pensei em como alcançar meus objetivos, penso em como ganhar mais dinheiro, em como achar um emprego, em como agir em uma entrevista, em que área profissional irei seguir, e coisas que sempre rodeiam de alguma maneira a captação de recursos financeiros. Talvez esse não seja o espírito da coisa. Claro que o dinheiro me fará feliz. Quem disse que não? Hipocrisia não é um de meus defeitos. Mas talvez eu tenha que lembrar que meu maior tesouro, está presente nas pequenas coisas que conquistei até aqui, e nas pessoas que estão ao meu lado e que querem o meu bem. Seja da família de sangue, ou da família de amigos.


Então não penso mais como um mercenário sem coração, mas sim, como um ambicioso emotivo, com aspirações de combatente, que luta nessa guerra vital na busca por um sorriso no rosto do meu amor, por um sorriso no rosto dos meus pais, e por uma vida que não preciso esconder sorrisos nos rostos. Por uma vida com soluções simples num emaranhado de complicações, por um pedaço de doce numa tigela, por uma chuva que cai naqueles dias quentes, por um acordar de madrugada e perceber que ainda posso dormir mais uma hora, e por aquele banho quente antes de dormir.

Dar valor nas coisas simples me faz dormir melhor.


Marcelo Valério Caldeira

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Planos, e mais planos.


Planos para encontrar um emprego, planos de juntar dinheiro, para ficar rico, para casar, ter filhos, viajar, conhecer o mundo, aprender inglês, a tocar violão, planos de entrar na academia, ou de fazer uma pós-graduação.

Planos. Muitos me falam de sonhos, metas, e objetivos. Palavras que soam como poesia saindo da boca de algumas pessoas, e acabam se tornando um redemoinho de vontades abstratas. Não adianta planejar sem agir, não adianta sonhar sem buscar realizar os sonhos, não adianta ter metas se não se sabe aonde quer chegar, não adianta ter objetivos se não se sabe o que fazer depois deles.

O que falta na cabeça, não é bom ser preenchido por vontades, satisfações e prazeres passageiros. Não vou dizer o que deve preencher esses seus miolos, só você sabe o que é melhor pro seu ego, e sua alma. Mesmo assim, ignorar os planos, pode ser bom ou ruim, o que vai determinar o sucesso é o modo de agir em situações de curtos ou longos prazos.

Não sou o conselheiro do século XXI, e nem me baseio em teóricos, pré-socráticos, ou religiosos dos séculos passados, sou um mortal, de carne e osso, mas mesmo assim sei a importância e a “desimportância” dos planos, tanto que não usei deles para escrever esse texto, que em vinte minutos se tornou essas linhas, a fim de escrever sobre o que eu raramente leio por ai.


Marcelo Valério Caldeira

terça-feira, 12 de março de 2013

Filas


Filas de carros, em bancos, nos ônibus, fila de espera no consultório, filas virtuais, filas invisíveis, filas incontáveis, todas elas parecem estar dentro de um universo próprio, que mostra que cada vez mais pessoas procuram fazer a mesma coisa ao mesmo tempo e no mesmo lugar. Pequenas, grandes, quilométricas, pra comprar um ingresso do jogo de futebol, pra ver seu ídolo, pra entrar no museu, no cinema ou no teatro. Há quem goste de evita-las, e há quem sente atração por elas, não pode ver uma fila que já pergunta o porquê dela. Todas elas são inimigas do tempo e amigas da organização, fila que anda, fila que não anda, fila de corpos e fila de copos.

Fila indiana, não da Índia, mas sim dos índios, mesmo que de origem pouco conhecida, é uma forma de organização que parece funcionar, quando utilizada por indivíduos civilizados, ou apenas conformados que possuem poucas chances de evita-las. Pois assim acabam por ser úteis de certo modo, uma vez que não se pode desprezar a organização, num mundo que as vezes é necessário pegar uma fila pra pegar a fila.


Marcelo Valério Caldeira

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Um pouco de razão sempre será bem vinda.



Nesses dias estou lendo um livro chamado Nietzsche para estressados, de Allan Percy, o qual tem objetivo de expor 99 máximas do filósofo Alemão em sincronia com pensamentos do próprio autor do livro. Em um pouco mais de 100 páginas o livro de forma extramente fácil expõe-se modos de conter, administrar e desenvolver a vida de uma forma saudável, inspiradora, e com razão do âmbito filosófico.

O livro expõe em alguns momentos uma mistura de bases religiosas, do Taoismo e Hinduísmo, mas ao mesmo tempo ilustra um lado de inspiração e busca pela razão independente de religiões, sem prender o leitor a um tipo de Deus ou deuses. O que achei de mais interessante no livro, é que não propõe de modo agressivo algum tipo de pensamento, ou pauta um molde de vida estático, o que as religiões por si só cometem. O principio do pensar sempre, e refletir as ações do passado e controlar o presente de forma mais ativa, sem se lamentar, murmurar, condenar, julgar, ter inveja, pensamentos negativos, e por consequência de todos esses fatores elevar o estresse do dia a dia, são algumas dicas que o autor dá durante o livro.

Caros, todos temos princípios, sendo assim, seguimos eles, mesmo que automaticamente, cabe a nós compreender que esses princípios quando utilizados para ajudar a si mesmo e outras pessoas de forma ética e racional, são necessários para alcançar um nível de neutralidade pertinente ao desenvolvimento saudável da alma e do corpo. Não digo essas palavras baseadas em religiões, creio em Deus, e que Ele nos salva a todo momento, e que Ele nos ama, e nos enviou seu filho Jesus Cristo para nos salvar do pecado, e que todo aquele que Nele crê será salvo, não digo essas palavras para acrescentar na Bíblia, porque ela mesma fala disso em seus mandamentos, e durante os seus livros, mas digo isso para afirmar que nossa essência depende do nosso livre arbítrio, de escolher ou não seguir os princípios, e que toda ação gera uma consequência. Por exemplo, todos os dias nos alimentamos de várias coisas, que nos dão energia para sobreviver, como um carro que é alimentado de combustível, se esse carro for carregado de água ao invés de gasolina, terá mal funcionamento até parar de funcionar, ocorre o mesmo conosco, e mesmo assim, muitas pessoas continuam ingerindo alimentos e drogas que só farão o veículo do corpo humano chegar a falência.

Não costumo dar conselhos, mas irei dedicar esse parágrafo para isso, mesmo que algumas pessoas considerem conselhos algo que não se dá, e sim vende, ofereço de forma gratuita. Alguns lerão isso e vão pensar: “Isso é o óbvio, faço isso todos os dias”. Mas pense comigo, quantas horas durante a semana você dedica a parar tudo, ir para um local calmo, respirar fundo e parar de pensar em tudo o que você faz, fez ou quer fazer, esvaziar a cabeça, por 10 minutos? Durante esse exercício respirar fundo, e orar a Deus, agradecer e glorificar, pelo dia, pela noite, pelo ato de respirar, à família e a tudo que está ao seu redor, até mesmo as lutas e injustiças? Acredito que, algumas pessoas irão dizer que sim, fazem isso, ou fizeram algumas vezes, mas esse exercício deve ser constante, todos devemos dedicar alguns minutos de reflexão, mais que necessário para nossa manutenção espiritual e física, e também para sair do movimento frenético e poluições ambientais.


Marcelo Valério Caldeira

quinta-feira, 19 de julho de 2012

O que é status pra você?


Playboys, patricinhas, e magnatas de plantão, manter o status é uma questão de sobrevivência para vocês, eu sei, mas será que toda essa ostentação realmente trará felicidade e conforto?

Hoje, em uma conversa com um amigo, chamado Plínio Costa, discutimos sobre esse assunto. E então concluímos que: o status, em alguns casos (mais tarde falarei o porquê do “em alguns casos”) é um acelerador do ego e uma bala de artificialismo da felicidade, porque, quando uma pessoa, por exemplo, prefere comprar um aparelho de celular muito moderno, ao invés de comprar um que atende suas necessidades, ou comprar uma roupa, feia e desconfortável, mas que tenha uma etiqueta de no máximo três centímetros na parte interior da roupa, de uma marca famosa, ao invés de optar pelo conforto e necessidade, prefere-se manter o estado de espírito elevado, e seu ego estufado.

Bem, agora vem o outro lado da questão. Eu estudo publicidade, e sei que nesse meio a imagem vale muito. Sendo assim, pensei, não posso aqui defender a abolição da boa imagem. Defendo que, ter conforto e ao mesmo tempo ter uma imagem bonita e apreciada é válido, e necessário. Sendo assim, não confundir status com manutenção de uma boa imagem, é essencial. Por exemplo, se eu posso ter um carro bonito e confortável, terei, e se posso me vestir adequadamente para uma reunião ou entrevista, me vestirei. Atitude de manutenção de boa imagem. Porém se posso vestir uma roupa confortável, mas essa mesma roupa custa 100 reais a menos que  outra que tem apenas uma etiqueta de marca, e eu opto pela de marca, essa é uma atitude de status, a qual eu não aprecio.

Playboys, patricinhas e magnatas, levem a vida como bem entenderem, não vou e não posso julgar, posso apenas criticar.

Há! E o que o papel higiênico da imagem tem a ver com o assunto? Nada, coloco a imagem que eu quiser.


Marcelo Valério Caldeira

Sedentarismo mata tanto quanto tabagismo.


Será?

Escutei em uma rádio durante a manha de hoje, que, pessoas sedentárias têm altas chances de desenvolver algum tipo de doença que leva à morte, e que em até 9% dos casos de mortes no mundo, todos os anos, são relacionadas ao sedentarismo. Sendo assim, raciocinei: Estou morrendo aos poucos. Deus que me perdoe essa afirmação. Mas, como não faço uma atividade física decente a mais ou menos 30 dias, e que além de trabalhar de madrugada, e dormir o dia inteiro, e jogar horas de vídeo game, posso estar realmente numa situação de risco.

Partindo desse raciocínio, resolvi que, a partir de hoje, realizarei uma atividade física de 30 minutos por dia, seja andando pelo quarteirão, indo a pé comprar pão, fazendo flexões no quarto, e pretendo adquirir um Kinect para juntar a diversão com exercícios.

Agora vem a parte da crítica. Se em nossa cidade houvesse mais ciclovias, e condições para a prática do ciclismo, com certeza eu praticaria mais vezes o ato de pedalar, mas claro que não ligo o fato de eu ser sedentário com a falta de ciclovias. No Setor Universitário, recentemente foi inaugurada uma ciclovia, tomara que seja apenas o começo para a construção de ambientes para pedalar por toda a cidade.

Ser sedentário é ótimo, pelo menos para nossa mente. Já reparou o tanto que é mais confortável ter uma postura relaxada em uma cadeira, do que ficar ereto? Isso se relaciona ao sedentarismo quando pensamos, por exemplo, se posso ir de carro a padaria, por que ir de bicicleta, ou andando? O conforto nos engana, e prega peças.

Sendo assim, não pense que, você ai sentado no computador, durante horas, comendo seu Whooper Duplo com bacon (merchandising), mesmo fazendo uma caminhada de 30 minutos por semana, não vai ter uma vida saudável, além disso, mesmo sem fumar, as chances de morrer por problemas de saúde são grandes. Pense nisso, na vida, agora, e depois.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

O assunto de hoje é: Política.


Não se assuste, não vou falar de um bicheiro que tem sobrenome de quedas de águas no diminutivo, vim apenas falar um pouco sobre o que vivemos e que podemos mudar em nossa política nacional.

Política parece um assunto muito chato e tem um baixo nível de aceitação da população em geral, o motivo é simples, todos os dias somos “bombardeados” com notícias na TV, jornais e rádio, nos quais informam atos de corrupção no meio político. Essa não aceitação à política e a utilização de termos como: “todo político é corrupto”, ou “nem todo político é corrupto, só 99%”, são comuns de serem explanadas em roda de amigos. Dentro desse cenário cabe afirmar que a política no Brasil é algo perdido?

Tentarei responder a essa pergunta com um raciocínio simples. Todos os anos, ou a cada 4 anos, temos a responsabilidade de escolher os líderes do nosso país, cidade ou estado, nesse período, os candidatos colocam suas caras na TV, jornais e distribuem uma infinidade de propostas e benefícios, que parecem querer atingir o ápice do paraíso, e que irão resolver todos os problemas da sociedade. Claro, não estão errados em fazer essa propaganda enganosa, pois cabe ao povo decidir em quem votar. O que deve nos fazer pensar é que, o sistema político é tão corruptível que fica difícil identificar quem realmente parece confiável, ou quem aparenta ser menos corrupto, por exemplo, aquele que quando assumir o cargo, desviará somente uma pequena quantia de verba pública.

Protestar é uma solução viável. Votar em branco, anular o voto, ou votar em um candidato que a principio não tem chances de vitória e tem pouca popularidade. Renovar é preciso! (Parece grito que algum político no palanque). Protesto não significa votar em políticos palhaços, ou palhaços políticos, como alguns humoristas ou artistas que não conseguem nem pronunciar o alfabeto inteiro. Protestar no momento do voto significa fazer o voto que na teoria é consciente, porque essa expressão “voto consciente” é um pouco irrelevante, uma vez que, votar mais parece uma questão de sorte, do que consciência. Digo isso, devido jamais saber o que o candidato irá aprontar após conseguir o cargo.

           A política no Brasil não está perdida, mas nunca estivemos tão perto disso. Mas para evitar que venhamos seguir para o caos instalado, devemos questionar mais, ser mais críticos e entender nossas reais necessidades, que não vou falar aqui, porque cada um tem a sua. Antes de melhorar o cenário político, temos que melhorar nosso censo de criticidade, algo que acredito virá com muita dificuldade, uma vez que a massa da população se ocupa com horas de novelas, e com adorações a ídolos que produzem canções com refrões pobres e baixo nível intelectual. 


           Sendo assim, deixo a dica para os eleitores desse país, ou pelo menos aqueles que ainda restam. Não utilizem da expressão "não vou perder meu voto", e mete o voto em quem está na frente nas eleições, perder voto é votar em alguém que não da a mínima para a população. Talvez daqui alguns anos a quantidade de senadores envolvidos com um cara com nome de "quedas de água no diminutivo", sejam extintos.

sábado, 10 de dezembro de 2011


Indústria Cultural. A manipulação de massa.


Goiânia, Dezembro de 2011.

Trabalho acadêmico do segundo período de publicidade do Centro Universitário de Goiás Uni Anhanguera, com produção dos alunos, Alailson Bernardo e Marcelo Valério, sob orientação da professora e socióloga Mayra Abreu.

20 min, cor, documentário. Livre para todos os públicos.

O mundo vive num sistema econômico, político, cultural capitalista e o surgimento da sociedade capitalista transformou as manifestações culturais em produto. Este cenário desencadeou a formação da indústria cultural, que é o conjunto de empresas, instituições e redes de mídia que produzem, distribuem e transmitem conteúdo artístico com o objetivo de adquirir lucros.

A produção da indústria cultural é direcionada para o retorno de lucros tendo como base padrões de imagem cultural pré-estabelecida e capazes de conquistar o interesse das massas sem trabalhar o caráter crítico do expectador. Para se manter e conquistar o público, a produção cultural não objetiva somente expressão artística, quando esta planejada sob pretensões profissionais.

terça-feira, 29 de novembro de 2011


Revoluções?

Os modos de organização da sociedade estão cada vez mais apurados, digo no conceito relacionado à sua organização revolucionária. Não digo que estamos vivendo um momento próximo ao da Revolução Francesa, mas algumas pessoas do mundo estão gerando manifestações em prol de melhorias, por exemplo, no setor econômico, como o movimento Ocupy Wall Street que acontece em Nova Iorque, e consecutivamente se estendeu seu ideal por todo o mundo, marchas contra a corrupção política no Brasil e contra governos ditadores e desiguais no Egito.
Esses movimentos são incentivados e divulgados de ampla forma através da Web, principalmente nas redes sociais, essas têm um papel de suma importância em todo esse processo revolucionário, nelas as pessoas se organizam de forma que favorece as ocupações e movimentos de massas sociais. A internet é uma das formas mais democratizadas de expor a opinião popular, de expandir os conceitos da massa, de difundir o que o povo pensa, o que não acontece com freqüência nos outros veículos de comunicação tradicionais, como TV, rádio, jornais e revistas. Essa expansão “territorial” da internet possibilita que o cidadão mesmo que, não tenha acesso direto à rede receba informações de outros cidadãos que possuem acesso à internet, gerando assim uma reação em cadeia, mesmo que nem todas as pessoas concordem ou se encorajem em realizar uma manifestação, a onda revolucionária e o ideal ainda se mantêm forte o suficiente para alcançar outras pessoas que possuem coragem e vontade de alcançar melhores condições de vida.
No modo de vida da sociedade, que não se desvencilhou da TV como principal veículo de comunicação, é muito fácil perceber as informações, vídeos, e materiais que originalmente estão na internet, serem divulgados na TV, com certeza com o objetivo de manter o telespectador, mais cercado de informações possível, para diminuir ainda mais seu senso crítico. Essas informações que são lançadas da Web para a TV, na maioria das vezes são carregadas de vídeos com conteúdos cômicos, fictícios, cenas de pessoas se comportando de forma ridicularizada, em momentos de escândalo, queda de famosos em palcos, queda de pessoas enquanto gravam um vídeo com a família, ou seja, sem nenhum conteúdo que aguce o senso crítico da população.
 Os movimentos sociais são patrocinados, e incentivados pelas redes sociais, sendo que, se a organização da população não se der de forma concreta nos locais físicos, nas ruas, nas praças, nos prédios ou qualquer local de movimento de pessoas, o objetivo a ser alcançado pelos manifestantes se torna dificultado.
Diante de todo esse processo de manifestações, que estão cada vez mais cotidianos, não podemos confundir a função da internet nesse processo, pois alguns grupos utilizam das manifestações apenas com o objetivo de denegrir, apedrejar e destruir patrimônios públicos, deturpando assim o que seria de objetivo inicial como revolucionário, passa a ser de caráter anárquico.
Expus os fatos.  Se todos pesquisarem um pouco, ou se desatarem das informações passadas pelos telejornais, onde restringem as informações ao interesse deles, conseguiremos encontrar um pouco de verdade, mesmo que, com o maior senso de pesquisa e de criticidade, podemos ainda assim não encontrar a verdade, pois o mundo é feito de opiniões, e aqui está a minha.

                                                                                                                Marcelo Valério Caldeira